Lembro que havia um modelo de relacionamentos amorosos com fases definidas na vida de cada um. 'Ficar' durante a adolescência, namorar ou 'levar alguém a sério' quando aos 20 e poucos anos, e aí, casar-se por volta dos 30 anos.
Parece que hoje as coisas mudaram. As pessoas tendem a passar mais tempo namorando, ou em algum relacionamento sério durante a vida adulta e não chegam a casar.
Um estudo feito na Universidade de Nova Iorque por uma sociologista, Paula England, revelou a nova tendência amorosa:
- É muito comum ver casais comprometidos, monogâmicos, que dormem juntos 3 ou mais noites durante a semana - algumas vezes os 7 dias - mas que, não moram juntos e nem planejam isso para o futuro. É o tipo de relacionamento que traz conforto e conveniência para o casal sem sacrificar a independência dos indivíduos.
- O outro tipo é o 'Morando separado mas juntos'. O casal é comprometido, porém vivem em residências separadas. Não passam as noites juntos com muita frequência, e por isso se diferenciam do tipo citado acima. É mais comum entre pessoas divorciadas, que já tenham filhos e não querem juntar as 2 famílias. Valorizam a liberdade pessoal mas também, a dependência emocional.
- Por último é o 'Morando junto mas separados'. É o caso de casais que possuem filhos juntos e continuam morando na mesma residência mesmo depois que o romance acabou.
"Cada qual sabe amar a seu modo;
o modo pouco importa; o essencial
é que saiba amar. "
Machado de Assis